quinta-feira, 30 de maio de 2019

Dados Governamentais Abertos (DGA)

Dados Governamentais Abertos (DGA)
Com o passar dos tempos, a sociedade foi adquirindo cada vez mais acesso ao conhecimento e a informação, isso, direta ou indiretamente, causou uma maior curiosidade e vontade da população a participar ativamente da política de seu país. Dito isso, é notável que para termos uma maior participação na política, devemos, obrigatoriamente, que ter acesso a toda e qualquer informação governamental.

 Em primeiro lugar, antes dos DGA serem liberados para o público, assim como qualquer outro Dado Aberto, eles devem seguir 8 princípios para serem considerados abertos e legítimos, como dito anteriormente neste blog, alguns desses princípios são:


 1.Completos. Todos os dados públicos estão disponíveis. Dado público é o dado que não está sujeito a limitações válidas de privacidade, segurança ou controle de acesso.

  2. Primários. Os dados são apresentados tais como os coletados na fonte, com o maior nível possível de granularidade e sem agregação ou modificação.
  3. Atuais. Os dados são disponibilizados tão rapidamente quanto necessário à preservação do seu valor.
  
Como eram os dados governamentais antes de sua abertura?
 Em uma primeira fase, os websites governamentais publicavam dados em formato fechado, isso significa que apenas o governo decide o que, por quem e como será visto.
 Em sua segunda fase, foi trazido a possibilidade de realização de consultas personalizadas a bases de dados. Os interessados podem acessar bases de dados governamentais e interagir com elas, de forma a estruturar consultas que produzam cruzamentos de dados específicos ou permitam filtrar as bases de dados em busca de informações detalhadas.

 Como os DGA podem ser interpretados?
 
Os DGA são entendidos como o esforço para a publicação e disseminação dos dados dos setores públicos na web permitindo que tais dados sejam reutilizados, combinados e analisados por diversas pessoas. Esse processo permite que a população tenha uma visão mais clara do que de fato ocorre no setor público, como seu desempenho em suas atividades e seus históricos. Essas informações devem estar em formato bruto e aberto, para que se tenha acesso a mais "pura" das informações.

 Especificamente em relação a Dados Abertos Governamentais, junto aos oito princípios devem ser observados quatro aspectos fundamentais:
  O primeiro aspecto a ser observado se refere ao processo de disponibilização das bases de dados oficiais por parte dos Governos, que além de observar os pressupostos listados acima, devem observar e garantir:
a) O sigilo e a inviolabilidade de dados pertencentes a pessoas físicas e jurídicas;
b) A não rastreabilidade dos acessos praticados junto aos dados disponíveis;
c) A promoção da previsibilidade legal e da segurança.
  
 Um segundo aspecto fundamental é o que se refere à publicação de informações sobre os dados disponíveis para facilitar o processo de intercambio. As bases de dados oficiais, uma vez tornadas acessíveis, deverão estar associadas a dicionários que detalhem no seu conteúdo informações referentes aos dados publicados, com semântica adequada ao público em geral. 
 Em “An ontology for e-government public services”, Vassilakis e Lepouras (2006), chamam a atenção para o terceiro aspecto fundamental que deve ser observado: as plataformas tecnológicas a serem empregadas. Visando atender a proposta de Dados Abertos Governamentais, estas plataformas deverão permitir que sejam atendidos os princípios citados acima, seguindo preferencialmente
padrões propostos por organismos internacionais, objetivando assim a garantia do acesso às bases de dados publicadas.
  O último aspecto observado nas discussões conduzidas sobre Dados Abertos, especialmente quando se aborda o conjunto de dados oriundos do âmbito governamental, está relacionado às questões de licença e autorização para acesso aos dados e aos seus conteúdos. Neste aspecto crítico observa-se, inclusive, a diferença legal existente entre os conteúdos individuais de uma base de dados (privacidade no conteúdo de cada um dos campos de dados) e a coleção de conteúdos da base (privacidade global da base de dados).

Fonte: http://200.20.0.78/repositorios/bitstream/handle/123456789/2017/Dados%20-%20Ribeiro.pdf?sequence=1
https://portalseer.ufba.br/index.php/ppgau/article/download/5111/3700

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Tipos de banco de dados no tempo

Tipos de banco de dados no tempo
    O conceito de banco de dados é definido como: conjunto de arquivos relacionados entre si com registros de pessoas, lugares ou coisas, que em geral são de domínio privado. Estes bancos podem conter aquivos de vídeo, imagem, áudio e objetos, todos podendo conter direitos autorais.

    Neste contexto surge o banco de dados digitais que advém com o surgimento da internet, estes cumprem o mesmo papel dos seus antecessores, exceto que agora os arquivos não podem ser físicos, como objetos materiais, mas sim com estruturas digitais.

    Ainda dentro deste contexto surgem os bancos digitais de dados abertos, porém seus aquivos de dados são abertos, ou seja, podem ser acessados e modificados por qualquer pessoa ou instituição, para mais informações sobre os princípios de bancos de dados abertos veja: princípios dos dados abertos

    A ideia de dados abertos surgiu com a criação do sistema Centro Mundial de Dados no ano de 57, com o intuito de divulgar os dados científicos, e por incrível que pareça este movimento antecedeu em muito a internet. A diferença agora é que os gastos com esta divulgação é bem menor pois todos os conteúdos estão em formatos digitais, ou seja, com baixo custo de manutenção e disseminação. 

    Por fim, estes bancos abertos são tão importantes que em 2004 todos os ministros da ciência que fazem parte da organização para cooperação e desenvolvimento econômico (OCDE) assinaram uma declaração que afirma que todos os dados de arquivo de financiamento público devem ser disponibilizados ao público. 

    Com isso fica evidente o que são banco de dados digitais abertos e sua relação com seus primos banco de dados digitais e banco de dados.


Fontes:
https://immrsoftware.blogspot.com/2019/05/dados-abertos-os-dados-abertos-sao.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_de_dados

http://redebrasileira.org/site/dados-abertos-e-um-estimulo-ao-empreendedorismo-nas-cidades-inteligentes/

terça-feira, 28 de maio de 2019

É fácil obter dados abertos privados de interesse público no Brasil?

    No ano de 2017 a ABRAJI (associação brasileira de jornalismo investigativo) fez um levantamento sobre informações privadas abertas de interesse pública no Brasil.




    Primeiro vamos ver o que são dados privados de interesse público. São dados provenientes de empresas privadas que prestam serviços ao governo e, onde estas devem manter uma transparência de certas informações que devem ser acessadas pelos usuários deste serviço. Um exemplo de informação privada que deve estar aberta ao público é a  lista de todas as farmácias, e seus medicamentos, cadastradas no extinto programa de farmácia popular.


    Após mais de 100 pedidos feitos a 32 órgãos e entidades no executivo federal, o levantamento conseguiu mais de 100 arquivos de dados cadastrais e outras informações de empresas privadas que fornecem essas informações ao poder público por obrigação legal, para fins de controle.

Entretanto, este volume elevado de dados não que dizer que é fácil obter informação aberta no Brasil pois 36% destes dados foram insatisfatórios ou negativos, sendo somente 29% destes parcialmente satisfatórios. Somente após alguns pedidos de revisão é que na segunda leva de documentos 43% retornaram positivos.

    Os resultados insatisfatórios com a primeira leva de dados deve-se ao fato de não haver justificativa para a não entrega dos dados ou por estes não estarem em formato adequado, considerados como dados abertos, para maior informação sobre formato de dados abertos veja: formato aberto. Como exemplo, tiveram dados em formato de PDF, que não se constituem formato aberto.

    Com o exposto acima é fácil ver que ainda é difícil obter dados abertos no Brasil. Dada a relevância destes dados é necessário uma maior cobrança de nossa parte sobre estas agências para que no futuro tenhamos estas informações de maneira acessível a todos que a buscarem.


Fontes:

https://immrsoftware.blogspot.com/2019/05/formato-aberto.html

http://informacaopublica.org.br/?p=5540


https://www.google.com/search?q=Abraji&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwie8cn9hMDiAhXbFLkGHZEgAF0Q_AUIECgD&biw=1366&bih=625#imgrc=JKN-Zq13Bn_wzM:

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Paradigma Imperativo

Inicialmente, um paradigma é a forma de organização de passos que serão executados para resolução de um problema, definindo assim a sua identidade.
Após a Maquina de Turing ser aprimorada por Joh Von Neumann para uma arquitetura de computadores que abriu espaço para esse paradigma.Nessa arquitetura os dados são transportados da memória para CPU e os resultados das operações são devolvidos para a memória
O paradigma imperativo se baseia em ações,sequência de instruções e manipulação de variáveis,tendo atribuições,ou seja alterando o valor de um local de memória(com o seu nome como identificador) ou até mesmo destruindo-o.
Possuindo também a programação estruturada otimizando o processo e dando mais controle ao programador sendo dividida em 3 etapas
Resultado de imagem para if while python
1)Sequência – tarefas são executadas uma após a outra,seguindo uma ordem.
2)Decisão – através de um teste lógico verá se uma parte do código será executado ou não. Exemplo : o comando condicional Else
3)Iteração - atráves de um teste lógico,parte do código é repetida por um número finito de vezes.
Exemplo: o comando While

Linguagens que utilizam esse paradigma :
C
Java
Python
Ada
FORTRAN

Fontes:

Formato aberto

    Na publicação anterior, (Licença aberta), por Timóteo Cruz, foi citado que uma das condições práticas para se ter um banco de dados aberto era este banco estar apresentado em formato aberto, mas o que seria este formato aberto? A solução para esta pergunta será o foco deste post.

    Bem, de forma simples um formato aberto é um formato de arquivo para guardar dados digitais. Os benefícios deste formato estão nos fatos de que ele é gratuito e livre de direito autorais e facilita a implementação tanto por parte do proprietário quanto por parte do usuário.

    E como deve ser esta formatação? A formatação dos dados abertos deve ser em texto plano, ou seja, o conteúdo é um arquivo sequencial ordinário legível como material textual sem muito processamento, com marcadores de separação de campos, planilhas ou outros formatos de arquivo amplamente documentados que não exijam software específicos para leitura dos aquivos do banco de dados.

    Lembrando que um banco de dados é formado por tipos diferentes de arquivos e que estes exigem formatações diferentes para serem armazenados então é de se esperar um tipo aberto de arquivo para cada formato possível. Alguns exemplos de formatos que podemos citar são:
  • PNG - Arquivo de imagem
  • FLAC - Áudio codec
  • WebM - Formato de vídeo e áudio
  • HTML - Formato para páginas de internet
  • gzip - Formato de arquivos condensados
  • CSS - Arquivos de estilização de páginas web
                                   



                       
    É fácil perceber que estes formatos são bem conhecidos por nós e que são acessíveis a todos que utilizam os meios digitais. 







Fontes:





domingo, 19 de maio de 2019

Linguagem de baixo x Linguagem de alto nível


Para entendermos a diferença entres esses níveis de linguagem, precisamos compreender o que é uma linguagem de programação. Podemos entender como linguagem de programação, a maneira que usamos para nos comunicarmos com a máquina, definindo comandos para que o computador efetue determinadas ações. Existem os tipos de linguagens que podem ser classificadas como alto nível e baixo nível. Uma Linguagem de alto nível pode ser descrita de maneira superficial, como uma linguagem que se assemelha a linguagem utilizada em relações humanas. Desse modo, a linguagem de baixo nível se aproxima mais da linguagem utilizada pelas máquinas.



A linguagem de alto nível aparenta ser muito mais simples e pode levar ao questionamento sobre a necessidade de se utilizar a linguagem de baixo nível. Entretanto, devemos considerar as vantagens e desvantagens de ambos os níveis. No tipo de alto nível, a grande facilidade de aprendizado e consequentemente os menores custos para manutenção e desenvolvimento dos softwares se apresentam como um grande ponto a favor desse tipo de linguagem. Porém, as linguagens de baixos níveis apesar de serem mais complexas para codificar, utilizam de maneira melhor a arquitetura da máquina dessa maneira as compilações e os processamentos se tornam mais rápidos.

Dessa maneira, torna-se importante ter o conhecimento de ambos os níveis. Porém, busque analisar quais áreas você quer atuar e qual desses níveis se torna mais interessante para você se especializar. Afinal, definir um nível como melhor que o outro seria muito equivocado, precisamos analisar o nosso objetivo e definir com base nele, qual melhor linguagem para ser aplicada. 


sexta-feira, 17 de maio de 2019

Licença aberta

Símbolos de resumo da ODbL


    Segundo a definição da Open Knowledge International:

    Dados são abertos quando qualquer pessoa pode livremente acessá-los, utilizá-los, compartilhá-los para qualquer finalidade, estando sujeito a, no máximo, as exigências que visem preservar sua proveniência e sua abertura.

    Isso geralmente é satisfeito pela publicação dos dados em formato aberto e sob licença aberta. Mas, o que seria essa licença aberta?

    Essa licença, Open Database License (ODbL), é publicada pela Open Data Commons. Ela cobre os direitos autorais e associados permitindo que você use a informação contanto que a deixe livre para que outros também possam acessá-la.

    Os seus direitos sobre este banco de dados estendem-se desde a extração e reutilização ou/ate de uma parte substancial do conteúdo. Você ainda pode criar bancos de dados derivados do utilizado, podendo transformá-lo por qualquer meio por tempo limitado ou ilimitado.
Obviamente por ser uma licença então tem suas condições de uso, que são:
  • Se você fizer um banco de dados coletivos então é seu dever incluir esta licença juntamente com o banco de dados.
  •  Manter os direitos autorias cobertos por essa licença. 
  • Se não for possível colocar as informações de direitos autorais onde você esta usando os dados livres então você deve fazê-lo em algum diretório separado e deixar os leitores cientes do mesmo. Um exemplo dessa citação seria:  
    "... contém informações do NOME DO DATABASE, a qual é possível pela licença da open database license (ODbL).", onde no nome do database deve constar o nome do seu banco de dados e onde esta a reticencias deve ter um link para o seu diretório contendo a licença referida.

    Com isso, fica claro que tem penalidades caso você venha a descumprir estas regras, que seriam:
caso alguma das condições seja descumprida, e você tiver um aviso do licenciador, então você estará proibido de utilizar o banco de dados permanentemente, ate sanar a infração. Feito a correção da infração sessenta dias você estará livre para usar a licença sem restrições.

    Este é um pequeno resumo do que é e o que não é essa tal licença de acesso ao banco de dados abertos. É um que necessário para se estar em conformidades com os princípios citados em:

WIDE WORLD WEB: Contexto histórico

Antes de saber o que é Wide World Web (www)  e como ela funciona, torna-se necessário voltar alguns anos atrás na famosa guerra fria e entender o seu surgimento. Sob essa ótica o mundo estava em uma guerra ideológica na qual dois países (Estados Unidos e União Europeia) buscavam uma hegemonia politica, militar e econômica no mundo. Partindo disso, os EUA perceberam a obrigação de ter uma maior proteção sobre suas informações governamentais, de tal forma que alguns conceitos militares sobre internet que haviam surgido por volta dos anos 50 começaram a desenvolver-se e foram utilizados para efetuar tal segurança. Como consequência, ocorreu o aparecimento da ARPANET, que além de facilitar o compartilhamento de informações, também permitia a codificação de dados.
Entre os anos 70 e 80, a tensão entre esses países foi diminuindo e com isso a ARPANET começou a ser utilizada em universidades e outras instituições, dessa forma a rede expandiu-se tanto que foi indispensável o surgimento de um novo protocolo, o qual foi chamado de TCP/IP . Num momento posterior a ARPANET foi desmantelada, dando origem a MILNET (rede para militares) e ARPANET (rede para civis).






Essa evolução da internet vem acompanhada da web.  As raízes da web vêm dos anos de 1980, quando Tim Berners-Lee membro do CERN (Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire), construiu o ENQUIRE, um sistema desenvolvido para armazenar e reconhecer associações de informações. Portanto, surge a WWW, essa "teia mundial" aparece pela necessidade de se ter máquinas em formatos comuns e também para facilitar o compartilhamento de informações no CERN . Embora o objetivo era o acompanhamento de projetos de físicos do CERN sem que os mesmos estivessem em um local físico, com o tempo a WWW evoluiu e ficou disponível para todo o mundo. 



Curiosidades:
    >Computador NeXT usado por Tim Berners-Lee em 1990:



    > Pontos de conexão com uma rede compartilhada (1973):




Fontes: 




           


Como os dados abertos podem ser utilizados?

COMO OS DADOS ABERTOS PODEM SER UTILIZADOS



 No âmbito da utilização dos dados abertos, temos muitos caminhos a seguir. A disponibilidade desses dados nos permite realizar investigações a respeito de determinadas organizações ou grupos, pois com os dados abertos, nos é disponibilizada uma maior transparência de informações.

 Uma operação muito conhecida no Brasil, é a Operação Lava Jato, a qual utiliza de dados abertos para facilitar sua investigação, além das informações que não são disponíveis a público por razões óbvias.
 A operação consiste em realizar uma investigação profunda, e, ao final, jogando quase todas as informações adquiridas para o público, tornando-os assim, dados abertos.

 Outra utilização dos dados abertos é na educação, onde, no Brasil, esses dados são utilizados na educação pública visando a melhoria na gestão através da definição de metas de qualidade da aprendizagem. Ademais, esse método não é somente usado no Brasil, mas em lugares onde a educação é elevada como Inglaterra, que ao invés de utilizar esses dados para melhorar a gestão educacional, ela utiliza como comparação para suas escolas, visando atingir um determinado grau de parentesco.
  Dados métodos utilizados por ambos os países são chamados de,
“data-driven” e “data-informed”, em que a Inglaterra adota o primeiro e o Brasil o segundo, que, respectivamente, sinaliza ao agente uma gestão baseada em fatos concretos e mensuráveis obtidos através da análise dos dados, e, sinaliza uma gestão que se apropria dos dados como ponto de partida para um processo dialógico e subjetivo, levando em consideração a análise do contexto socioeconômico. 

fonte: https://transparencia.ebape.fgv.br/dados-abertos-educacao-publica

quinta-feira, 16 de maio de 2019

A evolução da Web


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Web 1.0
Os especialistas chamam a Internet antes de 1999 “Read-Only” web. O papel médio do usuário da internet foi limitado à leitura das informações que lhe foram apresentadas. Os melhores exemplos desta era da web 1.0 são milhões de sites estáticos que se multiplicaram durante o boom ponto-com (que eventualmente levou à bolha pontocom ).
Não houve comunicação ativa ou fluxo de informações do consumidor (da informação) para o produtor (da informação). Mas a idade da informação nasceu!
De acordo com Tim Berners-Lee, a primeira implementação da web, que representa a Web 1.0, pode ser considerada como a “web somente leitura”. Por outras palavras, a web inicial permitiu aos usuários procurar informações e lê-las. Havia muito pouco sobre a interação do usuário ou contribuição de conteúdo. […]

Web 2.0
A falta de interação ativa de usuários comuns com a web leva ao nascimento da Web 2.0. O ano de 1999 marcou o início de uma era Read-Write-Publish com contribuições notáveis ​​do Live Journal (Lançado em abril de 1999) e do Blogger(Lançado em agosto de 1999).
Agora mesmo um usuário não-técnico pode ativamente interagir e contribuir com a web usando diferentes plataformas de blogs. Se aderirmos ao método de Berners-Lee de descrevê-lo, […] a Web 2.0, ou a web “leitura-escrita” tem a […] capacidade de contribuir com conteúdo e interagir com outros usuários da web.
Web 3.0
Isso, por sua vez, nos leva aos rumores e murmurinhos que começamos a ouvir sobre a Web 3.0 […]. Ao estender as explicações de Tim Berners-Lee, a Web 3.0 seria uma web “leitura-gravação-execução”. No entanto, isso é difícil de visualizar em sua forma abstrata, então vamos dar uma olhada em duas coisas que serão a base da Web 3.0 – marcação semântica e serviços da web.
A marcação semântica refere-se à lacuna de comunicação entre usuários humanos e aplicativos computadorizados. Um dos maiores desafios organizacionais de apresentar informações na web foi que as aplicações web não foram capazes de fornecer contexto aos dados e, portanto, não entendiam realmente o que era relevante e o que não era. […] Embora isso ainda esteja evoluindo, essa noção de formatação de dados a serem entendidos por agentes de software leva à parte “executada” de nossa definição e fornece uma maneira de discutir o serviço da web .
Web 4.0
Web 4.0 vem depois 3.0 web, 2.0 web e 1.0 web. O que significa e o que podemos esperar disso? A nova Web 4.0 possui algumas características como:
A Web 4.0 é conhecida como a Web simbiótica. O objetivo da web simbiótica é a interação simbiótica entre homem e máquina. O limite entre o homem e a máquina irá desaparecer.
Esse ambiente web deve, portanto, ser um mundo conectado "sempre ligado". Os usuários podem se encontrar na web.

Fontes:

quarta-feira, 15 de maio de 2019

DADOS ABERTOS

DADOS ABERTOS

Os dados abertos são, seguindo uma determinada lógica, dados uma vez privados que tornaram-se abertos ao público. Onde qualquer pessoa, de qualquer lugar, pode acessá-los, modificá-los e os utilizar livremente, estando somente presos  a uma certa regra, manter a sua proveniência e sua abertura.

Essas informações têm diversas utilizações, servindo para fontes de estudo, pesquisa e diversão, no entanto, a mais importante é para transparência política, o qual recebe uma denominação própria, dados abertos governamentais. Dada ideia surgiu para que a política se tornasse acessível ao povo, fazendo com que a população tivesse uma função mais ativa na política. 



Existem alguns princípios e leis aos quais a disponibilidade desses dados atende, esses ditos "os oito princípios", os quais são:


Leis:

1.
Se o dado não pode ser encontrado e indexado na Web, ele não existe;

2. Se não estiver aberto e disponível em formato compreensível por máquina, ele não pode ser reaproveitado;

3. Se algum dispositivo legal não permitir sua replicação, ele não é útil.


Princípios:

1. Completos. Todos os dados públicos são disponibilizados. Dados são informações eletronicamente gravadas, incluindo, mas não se limitando a, documentos, bancos de dados, transcrições e gravações audiovisuais. Dados públicos são dados que não estão sujeitos a limitações válidas de privacidade, segurança ou controle de acesso, reguladas por estatutos.


2. Primários.
Os dados são publicados na forma coletada na fonte, com a mais fina granularidade possível, e não de forma agregada ou transformada.


3. Atuais.
Os dados são disponibilizados o quão rapidamente seja necessário para preservar o seu valor.


4. Acessíveis.
Os dados são disponibilizados para o público mais amplo possível e para os propósitos mais variados possíveis.


5. Processáveis por máquina.
Os dados são razoavelmente estruturados para possibilitar o seu processamento automatizado.


6. Acesso não discriminatório.
Os dados estão disponíveis a todos, sem que seja necessária identificação ou registro.


7. Formatos não proprietários.
Os dados estão disponíveis em um formato sobre o qual nenhum ente tenha controle exclusivo.


8. Licenças livres.
Os dados não estão sujeitos a restrições por regulações de direitos autorais, marcas, patentes ou segredo industrial. Restrições razoáveis de privacidade, segurança e controle de acesso podem ser permitidas na forma regulada por estatutos.





fonte: http://dados.gov.br/pagina/dados-abertos
http://www.mma.gov.br/dados-abertos.html


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